Ele pisca relutantemente suas pálpebras e se achega até mim como um raio. Os anteriormente fios molhados de seu cabelo começam a secar o fornecendo um visual mais despojado. Seus olhos estão em mim, de modo intenso e inquietante, e suas mãos se estabilizam em meus quadris me desvirtuando mais para junto dele.
— Sua mão dói? — Indagou-me dissolvendo o silêncio, com sua entonação preenchida de apreensão.
— Quase nada. Você cuidou muito bem de mim. — O meu sorriso não removeu a carranca de seu rosto formoso.
— Após seu banho, providencio um curativo mais adequado. — Sua expressão se enternece e seu olhar enevoa alguns tons.
— Tudo bem, porém pare de me encarar dessa forma.
— Como?
— Como se tivesse ponderando várias perversões.
— E estou. — Ele disse