Acordei pela manhã do dia seguinte com uma forte dor de cabeça e uma sensação de que o dia anterior havia sido um sonho.
Demorei um bom tempo para distinguir o que era realidade e colocar todos os pensamentos em ordem mais uma vez.
Me sentei na cama, soltei um suspiro e olhei para a garrafa de vinho quase vazia que estava ali. Estendi a mão para pegá-la, mas então me lembrei de Felipe.
Suspirei mais uma vez, me levantei devagar e fui me arrumar.
Assim que me certifiquei de que estava razoavelmente apresentável eu abri a porta do quarto e dei de cara com Felipe.
Ele estava com a mão erguida, como se fosse bater, e a abaixou lentamente quando me viu.
- Oi. - ele falou baixo, com um sorriso começando a se formar em seu rosto.
- Oi. - eu respondi - Pensei que tinha ido embora.
- Eu deveria ter ido. - ele falou - Mas você estava muito bêbada ontem para