As flores de sangue floresceram diante dos olhos de Patrícia, trazendo à memória o dia em que Suzana morreu.
Ela permaneceu imóvel, as pupilas se dilatando rapidamente.
Parecia um sonho, Branquinha ainda estava enrolada em seu colo pela manhã, e agora estava caída ao lado de seus pés, respirando com dificuldade, sangue negro escorrendo de sua boca e nariz.
Patrícia se agachou de forma mecânica. Certamente, ela estava sonhando.
- Branquinha, por favor, não me assuste. - A voz de Patrícia tremia e se desafinava enquanto estendia a mão para abraçar Branquinha, mas Teófilo a puxou para seus braços com força.
- Paty, não toque. Branquinha foi envenenada.
O sangue que escorria do corpo não era vermelho vivo, mas sim preto.
Sem pensar, Patrícia se lançou desesperadamente em direção a Branquinha:
- Branquinha, acorde, abra os olhos e olhe para mim!
- Paty! - Teófilo abraçava ela firmemente, impedindo ela de tocar o corpo de Branquinha.
Tamires agiu rapidamente, ordenando que removessem o corpo