Ao ouvir a voz desesperada de Mariana, Patrícia parou e, por um instante, olhou para trás.
Mariana, dispensando a ajuda dos empregados, insistia em rastejar até Teófilo.
Sua aparência desamparada e triste fez Patrícia se recordar de si mesma, um ano atrás, quando se ajoelhou no chão implorando a Teófilo para que não se divorciasse dela.
Ela percebeu quão patética tinha sido naquele momento.
- Vamos apenas deixar ela assim? - Patrícia cruzou os braços, parecendo questionar se Teófilo estava preocupado com seus sentimentos ao não ajudar Mariana - Você não precisa se preocupar com o que eu sinto, não me importo.
Teófilo parecia magoado, e segurou a mão de Patrícia.
- Patrícia, nunca existiu amor entre mim e Mariana. Quando disse que me casaria com ela, foi apenas para saldar uma dívida.
Patrícia soltou uma risada fria.
- Uma dívida que te levou à cama dela, interessante.
- Patrícia, na verdade, Diego, ele... - Teófilo quase revelou algo, mas fechou os olhos, se lembrando da noite em que