Patrícia ainda parecia muito composta:
— Certo, eu não posso fazer isso.
Vítor, conhecendo o caráter dela de interações passadas, rapidamente implorou:
— Meu Deus, senhoritas, Ivone, por favor, saia. Você não conhece Maitê. A cirurgia que ela fez no ano passado foi ainda mais desafiadora do que a de hoje, ela teve que remover uma bala do coração! E ela salvou aquela pessoa no final.
— Só pode ser bravata, não é? Como alguém sobrevive a uma bala no coração?
Patrícia deu uma risada irônica:
— Quem não entende do ramo não sabe a real situação. Quer que eu explique a diferença entre fazer diferentes tipos de torta? Mesmo que eu explicasse, você ainda não entenderia.
Então, se virando para Vítor, ela disse:
— Vítor, já que não sou bem-vinda aqui, que outra pessoa faça a cirurgia. Eu não farei.
— Não seja assim, você já está aqui. Apenas dê uma olhada, talvez você possa salvá-lo.
— Certo.
Patrícia seguiu Vítor até a unidade de terapia intensiva. Ela já havia revisado todos os filmes e relató