Naquele momento, Patrícia se comportava como uma empresária astuta, deixando de lado toda a ignorância e a suposta bondade, calculando lucros e perdas.
Teófilo suspirou:
— Paty...
Os filhos cresciam ao seu redor, ele nunca havia disputado a custódia deles, exceto por Diego, que carregava sobre os ombros toda a responsabilidade da família Amaral.
— Eu posso te dar tudo, exceto Diego. Eu sei que você se preocupa com ele, mas a família Amaral não pode acabar comigo, preciso de um herdeiro.
— Se você não me der, eu não ajudarei, pense bem nisso.
Teófilo, de repente, se inclinou para a frente e capturou seus lábios num beijo feroz, punindo ela dessa maneira.
Paty tinha amadurecido ao ponto de poder negociar e confrontá-lo.
Mas ele não queria incomodá-la e, depois do beijo profundo, soltou Patrícia:
— Deixe pra lá, Paty. Se você não quiser, eu não vou forçá-la. Vamos esquecer o que eu disse hoje. — Ele recuou para uma posição segura. — Você está certa, agora eu não posso fa