Após intensas agitações, as ondas da água voltaram gradualmente à calma.
Uma flor, arrancada de um galho pelo vento, flutuou suavemente até a superfície da água, e Teófilo a pegou casualmente, colocando ela no cabelo de Patrícia.
Patrícia deu a ela um olhar repreensivo e prendeu habilmente seu cabelo com um pente.
— Devemos nos aprontar para partir. Aproveitando o bom tempo de hoje, podemos avançar o máximo possível. Sair desta floresta levará cerca de sete dias. — lembrou Patrícia.
— Está bem.
Teófilo pegou os peixes que havia preparado na noite anterior, que serviriam de suprimentos para a próxima parada.
Eles arrumaram suas coisas, e Teófilo, com uma mochila enorme nas costas, parou na entrada da caverna, olhando para trás com relutância.
Patrícia, à frente, com uma expressão séria, disse:
— Vamos logo.
Somente então Teófilo voltou a si.
— Vamos.
Ele pensou que nunca esqueceria aquele lugar.
Na segunda noite, não encontraram abrigo, e Teófilo teve que improvisar uma rede com cipós,