Capítulo 18

Conforme eu ia caindo, meus ouvidos eram inundados pelos gritos e sofrimentos das almas que ali estavam. A rocha que formava aquele abismo era forrada de jaulas onde figuras de homens e mulheres gritava por socorro. Era um ambiente opressor, não estava ali nem meio segundo e já queria sair.

Não me pergunte como sobrevivi a queda, pois nem eu mesmo sei. Só sei que depois de um tempo caindo eu aterrissei de joelhos como se tivesse pulado de uma altura mínima. Meus companheiros caíram ao meu lado um por um. Voltamos a correr, o ar dali era mais rarefeito, como se tivéssemos correndo em um lugar com grande altitude. Meu corpo estava cansado e pensando uma tonelada.

Uma risada maligna abafou o som dos gemidos dos condenados. Era como se tudo que eles estavam sendo submetidos não fosse nada comparado ao que ia acontecer quando o dono daquela risada maligna aparecesse.

 — Ora, ora, ora. — Alessand

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