Após soltar Iva com um movimento brusco, Alana, com toda a elegância, tirou uma toalhinha umedecida de sua bolsa e começou a limpar os dedos, um por um. O gesto, carregado de desprezo, fez o sangue de Iva ferver ainda mais.
Assim que conseguiu regular a respiração, Iva avançou para encarar Alana, gritando:
— Alana, sua vadia! Como você ousa? Isso não vai ficar assim!
A raiva consumia completamente a mente de Iva. Ela parecia ter apagado da memória o fato de que fora ela quem havia plagiado o trabalho de Alana.
Mas, antes que pudesse se aproximar, o Diretor de Projetos deu um passo à frente e segurou o braço de Iva, tentando contê-la:
— Já chega, Iva. Somos todos colegas aqui, não adianta criar esse clima desconfortável. Quem sabe Alana não tenha lá seus motivos para agir assim?
Ao ouvir essas palavras, muitos dos presentes trocaram olhares desconfiados. O tom do Diretor era estranho, quase conivente. Alana, por sua vez, respondeu em um tom calmo, mas carregado de intenção:
— Claro que