Nos últimos tempos, Elisa havia se mantido surpreendentemente tranquila. Não apenas evitava interferir na vida de Alana, mas também fazia questão de se esconder em seu quarto sempre que Alana voltava para casa.
Bastava um breve olhar de Alana em sua direção para que Elisa, como um pequeno animal assustado, recolhesse o pescoço e fugisse para o quarto sem dizer uma palavra.
No início, Alana achou aquele comportamento estranho, mas, com o tempo, acabou se acostumando. Parecia que Elisa finalmente estava se comportando, e, assim, sua presença no apartamento não era tão insuportável quanto antes.
Afinal, para Alana, Elisa ainda era uma inimiga potencial. Tê-la por perto significava poder monitorar suas ações. Qualquer movimento suspeito seria notado imediatamente.
Pensando nisso, Alana se convenceu de que tomar a decisão de não expulsar Elisa fora uma escolha inteligente. Manter a inimiga por perto era mais seguro do que deixá-la agir à distância e no escuro.
Com isso em mente, Alana adoto