Três dias depois, Sérgio finalmente encontrou-se com a tão desejada Olívia.
Olívia jazia no Caixão de Gelo, com os olhos fechados, sua expressão era serena e tranquila, como se estivesse adormecida.
Olhando para a pequena rosa adormecida no Caixão de Gelo, Sérgio não pôde deixar de se lembrar das inúmeras noites em que a ninava para dormir. Ela ficava deitada em seus braços, exatamente assim, com os olhos fechados, suas longas pestanas curvadas para cima, linda como uma boneca.
A única diferença era que, naquele momento, até suas pestanas estavam cobertas de gelo.
Seu rosto estava tão pálido. O Caixão de Gelo devia estar muito frio, não é?
Olívia, não tenha medo, tio logo virá fazer companhia para você.
— Olívia, me perdoe, tio mentiu para você. — Sérgio estendeu a mão, querendo tocar o lado pálido do rosto de Olívia, mas tudo o que ele conseguiu tocar foi a tampa fria do Caixão de Gelo.
Ele não conseguia alcançá-la.
Assim como ela, em tantas ocasiões, tentou tocar seu coração, mas foi