Rafael não ia deixar barato. Ele levantou o punho e partiu para cima de José, retrucando:
— Você acha que pode me bater? Quem você pensa que é? Enquanto estavamos namorando, você nem fazia ideia de onde estava…
José interceptou o soco de Rafael. Diferente do desespero de Rafael, ele manteve a calma, embora seus olhos mostrassem uma frieza inquietante.
Ele disse calmamente:
— E você? Qual é o seu papel? O ex-namorado que ainda permanece após o rompimento ou um estuprador??
As palavras de José eram como facas afiadas, atingindo diretamente os pontos fracos de Rafael.
— Você está pedindo para morrer! — Rafael tentou puxar o braço para soltar o punho preso.
Mas José segurava firme, sem ceder.
— Chega! — Júlia finalmente se recompôs e levantou-se do sofá, ajustando a jaqueta que José havia lhe emprestado, sem sequer lançar um olhar para Rafael.
Ela se virou para José e abaixou a cabeça:
— Professor José, desculpe por você presenciar isso.
José franziu a testa e perguntou:
— Precisa que eu c