Giulia andou pelo longo corredor sentindo o coração tão acelerado que parecia prestes a explodir a qualquer momento.
Os homens a encaravam brutalmente, com seus olhares julgadores, enquanto ela, como a única mulher em todo o prédio sentiu-se como um pedaço de bife de antílope no meio de leões famintos da savana africana.
A vontade de correr parecia maior que tudo, mas ela precisava ser forte. Ela precisava que acreditassem que ela não tinha nada a ver com a fuga.
Uma mão forte a puxou em direção ao corpo rígido, e ela subitamente suspirou de medo. Os rostos se encontraram muito próximos e a jovem donzela da máfia sentiu a repulsa surgir do fundo do amago até a garganta com grande velocidade.
– Me solta! – Ela gritou, atraindo aos olhares dos homens presentes.
– Ou o que?
– Ou eu não respondo por mim.
Enzo Ferrara riu, atraindo a atenção dos homens curiosos e que por vezes pensaram em fazer o mesmo ao agarrar a mulher que mais parecia uma atriz sexy de filmes de Hollywood