OLIVER
Ficamos ali, um de cada lado da cama, segurando as mãos do nosso príncipe, e segurando a mão um do outro por cima dele.
— Ele logo vai acordar, o médico disse que está a dormir devido ao calmante dado para ele. Pedi para Lucas, que quero processar aquele senhor que se diz médico.
— Fez bem, ele ágil muito estranho.
— Uma enfermeira que viu a cena, como resolvemos agir, resolveu falar. Todas as mães solteiras que chegavam, ele mandava dar calmante para a criança, e depois assediava a mãe. Com o depoimento dela e de outras ele nunca mais fará isso.
— O cara não presta mesmo. Mas eu sou culpado também.
— Não fale isso, você tem feito muito por nós. Eu que as vezes sou insegura e ingrata.
Olhei para aquele rosto que tanto admiro.
Fiz sinal para irmos perto da janela.
Parados, vendo o movimento da rua, pegue na mão dela, e comecei a falar:
-Astrid, sou culpado por ainda não ter tomado uma atitude. Quando conheci você, admirei a sua força, determinação, inteligência e beleza, não sou