Tomo um pouco de leite rapidamente no gargalo da garrafa mesmo por estar tão atrasado. Ellen ficou lá em cima tomando banho. Caramba, eu tenho que acomodar o meu tempo com essa garota ou vou acabar me atrasando pra tudo na minha vida.
Jogo a garrafa de leite de volta na geladeira e praticamente corro pra porta. Quando abro me surpreendo ao ver o velho mais importante da minha vida parado com o punho cerrado prestes a bater na porta.
— Vovô? — franzo as sobrancelhas.
— Não parece ter ficado muito feliz em me ver. — ele diz sorrindo.
— É claro que fiquei. — Só não esperava. — É que...
— E então? Vai me deixar aqui fora até o Natal?
— Entra. — digo sorrindo.
Meu avô entra e põe a mala ao lado da porta. Olha ao redor e eu fico apreensivo. Apesar de o meu avô sempre me apoiar em tudo, toda vez que me visita, ele deixa clara a sua opinião sobre a minha vida e essa opinião nunca é a meu favor. Eu até entendo. Sei que ele sempre quis que eu parasse de ser um galinha filho da mãe e me aquietas