Alberto
O toque do meu celular me faz abrir uma brecha de olho, resmungando em seguida por conta da luz do dia que invade o quarto. Imediatamente olho para o relógio em cima do criado mudo e dou um salto brusco, sentindo-me no colchão.
— Porra!!! — rosno saltando para fora da cama. Val acorda atordoada.
— Cacete! — rosna, livrando-se imediatamente do lençol e sai da cama em um pulo e eu paro todo o meu alvoroço, encarando perplexo.
— Boca suja! — implico. Ela dá de ombros.
— Estamos muito atrasados, Alberto! — retruca, livrando-se da camisola e sai em direção do banheiro, largando a peça delicada pelo chão. Seus passos são apressados e precisos, porém, quando ela passa por mim, a puxo pela cintura e ela solta um gritinho. Colo o seu corpo ao meu e levo a minha boca próximo do seu ouvido.
— Não tem pressa, a final, eu sou o dono daquela porra toda! — O som rouco da minha voz faz a sua pele se arrepiar toda e imediatamente ela se vira de frente para mim e seus olhos de gata prendem os me