Karen estremeceu nos braços de Marcos, cobrindo o rosto com as mãos e novamente intensificando seu pranto.
— Era ele no telefone?
Karen balançou a cabeça, assentindo.
— Ele não pode me encontrar... Não pode! Eu o coloquei na cadeia... Ele vai me matar...
Marcos a apertou contra si com mais força.
— Não, não vai. Ninguém vai fazer nada contra você. Não enquanto eu estiver por perto... — E era uma merda pensar nisso, mas ele queria estar por perto por muito tempo ainda, embora soubesse que aquelas férias teriam fim. — Olha, Karen... eu sei que não nos conhecemos direito, mas estou aqui. Se quiser desabafar... costuma