TRINTA E DOIS

NINA

Enrico e eu não conseguimos dormir direito durante a noite, ambos estamos ansiosos para encontrar nosso filho. Saímos pela manhã, bem cedo, os soldados vão em um carro, eu vou com meus três cavalheiros em outro.

Meu celular toca, ao atender, ouço as reclamações de Perla, que diz estar chateada de não ter dado uns tapas na Carla. Conto tudo o que aconteceu até agora e que estamos a caminho da casa do casal que adotou meu filho. Desligo o celular e observo o local através da poeira que se espalha no vidro da janela do carro. Meu coração se aperta quando vejo crianças descalças, carregando baldes, algumas com a idade do meu filho, que está com seis anos.

É um local abandonado pelas autoridades, agora entendo quando o soldado disse que era melhor vir pela manhã, a iluminação é precária. Algumas ca

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