Por fim, a cuidadora convenceu Deirdre e acabou separando as roupas para levar e lavar em casa. Sem possibilidade de fugir, a jovem respirou fundo e ficou sentada na cama, traçando novos planos.
Sem querer agir precipitadamente, Deirdre apenas se comportou, conversando bastante com a mulher para a conhecer um pouco melhor. Entretanto, no segundo dia, Deirdre disse:
― Dona Wanner, se você estiver livre hoje, pode me levar para passear? Estou tanto tempo nesse quarto que meu corpo está ficando todo duro. Isso não pode fazer bem... ―
― Você quer sair para passear? Por mim tudo bem. ― A mulher grisalha desligou a televisão e estendeu a mão para ajudar Deirdre a se levantar.
Com a visão quase recuperada, Deirdre já conseguia se mover com bastante facilidade e era fácil memorizar os caminhos que levavam de seu quarto até o elevador, inclusive, conseguiu planejar trajetos capazes de evitar as câmeras de vigilância.
Depois de dar muitas voltas pelo hospital, a jovem se deu por satisfeita