Afonso é lançado à prateleira repleta de remédios, que se espalham pelo chão. Charlie segura-o pela gola da jaqueta e o prensa contra a madeira de forma arrogante. O americano tenta se soltar, mas o rosto vermelho e olhos raivosos do monegasco o calam de comentários ácidos ou maiores reações.
O corredor está vazio e nem mesmo as câmeras flagram aquele momento de descontrole, contudo ainda se o lugar tivesse repleto de pessoas Charlie não conseguiria se conter por tamanha repulsa e raiva que assumiram o seu corpo.
- Foi você! – Charlie esbraveja.
- Eu o quê, Lacroix? Tá louco? – o rapaz pergunta alarmado. – Me solta, cara.
- Causou o acidente. – o monegasco diz entredentes. – Você fechou o Robert de propósito. Ela poderia ter se machucado feio, Pessoa!
- Me larga, Lacroix. – Afonso diz, tentando se so