Eda, sentindo o elevador entrar e a porta se fechar, em uma voz fria, implorou.
"Você pode me colocar no chão, não acha que está exagerando? Coloque-me no chão, eu posso andar sozinho."
Mas Magnus não se mexeu. Ele manteve o controle firme enquanto o elevador se movia. Quando a porta finalmente se abriu, ele caminhou calmamente com Eda em seu ombro.
A recepcionista, visivelmente chateada, foi até Magnus e se dirigiu a ele em um tom crítico.
"Sr. Graties, essa mulherzinha é uma intrusa. O senhor não deveria ter se dado ao trabalho de trazê-la para dentro; os seguranças poderiam ter feito isso. Ela pulou as catracas e desrespeitou os guardas ao entrar no elevador. Se o senhor quiser, posso chamar a polícia e levá-la para a cadeia."
Magnus arqueou as sobrancelhas e sua voz soou rouca e autoritária.
"Esta senhora pode vir à sua empresa quando quiser a partir de agora. Esta é Eda Graties, minha esposa, e a partir deste momento ela tem acesso irrestrito ao meu escritório, está claro?"
A rec