Mais tarde, naquela noite, guiada por seus sentimentos e alimentada por uma canção presa ao repeat, Daisy escreveria em seu diário exatamente como tudo aconteceu.
Todavia, até que o fim daquele dia chegasse, ela viajaria pelas imagens presenciadas por móveis empoeirados, paredes lascadas, um copo de café e um pequeno sofá amarelo.
Sua visão fora muito clara, na verdade, bastante explícita. Saulo não a ajudaria a mudar o final, pelo contrário, ele buscaria cada gemido e carícia que conquistaria somente com uma das mãos.
Enquanto os olhos de Daisy mantiveram-se fixos no rosto do diretor, uma urgência em beijá-la o possuiu. De fato, desconhecia o motivo para que a pesquisadora o encarasse daquela maneira. Contudo, ele era um homem atraído por uma mulher linda, sorridente e cheia de vivacidade.
No tempo de dois ou três segundos contado