Rebekah Parker
Depois de uns dez minutos que minha mãe havia saído do quarto, Edward abre a porta e entra.
— Rebekah, eu sei que você está pensando que eu...
— Calado! — Ordeno.
— Rebekah...
Olho para ele com os olhos semi-cerrados, e ele para no meio da palavra.
Ficamos alguns minutos olhando um para o outro, até que ele se vira e vai até a cama para se sentar. Estou sentada na poltrona, observando ele, e antes que ele se sente na cama eu falo:
— NÃO ouse se sentar, nesta maldita CAMA.
— Eu sei que está com raiva mas...
Faço menção com a mão, para ele calar a boca. O silêncio paira outra vez sobre o quarto. Depois de um tempo, eu pergunto:
— Você está bem?
— Como? — Ele perguntou confuso.
— Estou te perguntando se está bem, está sentindo alguma coisa? Falta de ar? Corpo pesado? Batimentos acelerados? Está vendo alucinações? O seu membro está bem?
— Espera, você está muito rápida. — Ele fala, parecendo confuso.
— Só me diz como você está? Está bem?
— Eu acredito que estou.
— Acredita?