Flávia
Macarrones, croissants, rosquinhas carameladas e um bom café, isso Paris faz de melhor e que o nosso amado e querido Brasil me perdoei, mas os seus não se comparam a esse sabor. Ainda mais quando estou sentada em uma daquelas cadeiras de ferro, maravilhosamente lindas e antigas, com aquelas curvas nas pontas, iguais as cadeiras de jardim e em plena calçada, sentindo o calor do sol e a brisa do vento em minha pele e olhando para a esplendorosa torre Eiffel. Isso sim que é vida!
— Tem certeza de que não vai querer um croissant desses, está uma delícia! — perguntei dando mais uma mordida na massa macia e açucarada, enquanto ele saboreava o seu capuchino royale.
— Não estou com fome, obrigado! Mas eu ainda não entendi por que me procurou.
— Hum! — Chupei os dedos melados de açúcar e peguei um guardanapo para finalizar minha limpeza. — Me conta com detalhes o que aconteceu no último encontro de vocês. Eu só sei que a Kell saiu correndo.
— Bom. — Ele deu mais um gole em seu café