Na manhã seguinte ao casamento, Guadalupe se levantou e, como pôde, tirou o vestido de noiva. Havia várias pérolas que precisavam ser desatadas, o que dificultava tirá-lo sozinha. Teve que usar tesouras para cortá-lo. Tomou um banho para remover a maquiagem que estava estragada, saiu e vestiu uma roupa casual. Não esperava que Massimo estivesse em casa.
Saiu em busca de um vaso com água para colocar seu buquê de noiva. Levou um grande susto quando viu Massimo sair de seu quarto. Ele usava um elegante terno preto, olhou-a de cima a baixo e disse:
— Suponho que o café da manhã já esteja pronto. — Massimo disse com sarcasmo, mas com um tom autoritário ao mesmo tempo.
— Bem... Emma deve... deve ter preparado o café da manhã. — Respondeu a moça, um pouco desorientada pela pergunta.
— Emma está de férias. Você deveria ter preparado meu café da manhã, ou o quê? Só será minha esposa pelo sobrenome e pelo dinheiro?
— A isso você chama de casamento? Eu não sei o que fiz para você, mas desde