Eu continuei com Olavo por algum tempo, enquanto ele me falava sobre o fato de Julian ser adotado. Aquilo mexeu muito comigo, afinal ele não sabia quem eram seus pais. Eu imaginava que isso deveria mexer muito com ele, de todas as formas.
-- não fique brava com ele, tente imaginar como é. -- eu assenti.
-- eu... Eu entendo, mas é que estamos tão próximos recentemente. E eu teria entendido se ele me contasse isso. -- eu apertei as mãos.
-- talvez ele não conseguisse menina. -- eu assenti novamente.
-- é tudo tão confuso às vezes.
-- ah menina... Você ainda é jovem, não vai melhorar, você apenas se acostuma com a confusão. -- eu sorri sem felicidade.
-- bem, eu acho que vou indo. -- logo me pus de pé, mas o velho homem segurou minha mão.
-- sabe... Você me lembra muito alguém.
-- sim, você disse sua filha.
-- não, não ela... Uma outra pessoa. Quando eu toco em sua mão, é como se lembrasse de algo. -- eu franzi o cenho.
-- eu não entendo.
-- você é mesmo de cascata negra?
-- s