Mário ajudou Ana a levar Felipe para o quarto; ele estava com um pouco de febre, e a ferida em seu peito parecia bem arroxeada.
— Você tem as ervas necessárias para tratar a ferida? — Mário perguntou, demonstrando certa preocupação com Felipe.
— Sim, não se preocupe. Já liguei para o Rômulo; ele trará as outras coisas que preciso. E David, como ele está?
— Ele ficará bem. Provavelmente não acordará até de manhã. Imagino que foi cansativo e doloroso para ele se transformar sozinho, sem a minha ajuda ou a de Felipe. De manhã poderei conversar com ele e esclarecer tudo.
Ana olhou de volta para Felipe e suspirou.
— Espero que a ligação não tenha sido rompida, ou esses dois vão sofrer muito.
Mário colocou a mão no ombro de Ana, confortando-a, despediu-se e saiu. David estava no carro, deitado no banco de trás, ainda enrolado no sobretudo molhado. Mário abriu a porta de trás e tirou o sobretudo que estava em David, enrolando-o em um cobertor seco. David ainda estava nu; as roupas que Mário