Lily correu com ele pela floresta, e a chuva ficou mais forte. Eles aumentaram a velocidade, tentando se proteger da água que caía com intensidade, dificultando a visão e tornando o chão escorregadio. Quando perceberam que estavam mais seguros, diminuíram o passo.
Lily parou perto de uma árvore alta e colocou as mãos em um buraco na madeira. De repente, o chão se abriu em um quadrado, levantando galhos, folhas e terra. Hael olhou surpreso para o buraco, vendo escadas que levavam para um túnel.
— O que?! — Hael exclamou, impressionado.
— Vem... — Lily o puxou pela mão e desceram.
Quando entraram, ela acionou uma alavanca de madeira, e a abertura se fechou atrás deles.
— Que lugar é esse, amor? — Hael perguntou, perdido na escuridão.
Lily deu uma risada baixa, e logo ele viu uma tocha acesa.
— Esse lugar foi construído pelo papai, para mim e para mamãe, caso precisássemos nos esconder — ela explicou, começando a andar.
— Me dá aqui. Sou mais alto.
— Está bem.
Hael pegou a tocha e a leva