Eleni, com um sorriso contido que mal disfarçava a sua antipatia pelos Petrakis, cumprimentou Alyssa com uma formalidade glacial.
Depois, colocou a bagagem de mão no canto da sala e sem cerimônia deitou-se no sofá.
— Desculpe-me, Alyssa, a viagem foi tão cansativa! — Fez uma careta, massageou as têmporas.— Essas companhias aéreas estão cada vez mais desorganizadas.
Atento aos gestos da mãe, notou que toda aquela cena era um pretexto para irritá-lo.
— Mãe, é mais confortável ficar no quarto...
— Ah, filho, estou conversando com a moça! Você não tem esse problema, não é querida? É rica. Não viaja em classe econômica, né?
— V-verdade. — Alyssa confirmou e para mudar o assunto, perguntou: — Está se sentindo bem?
— Não mesmo. Você tem um analgésico, Klaus? Estou com uma terrível dor de cabeça.
—Vou ver...
— Se não tiver, Klaus, posso ir à farmácia e comprar. — Alyssa se ofereceu.
— Não, não precisa gastar comigo. Creio que um bom descanso me ajude a relaxar e logo a dor de cabeça