O meu grito chama a atenção de Vitalli que logo surge ao meu lado. Ao verificar o motivo do meu escândalo, sua feição muda para desinteresse.
— É pequeno demais para ser humano, deve ser de algum animal silvestre — ele informa e passa a novamente tentar usar seu telefone.
— Claro! Eu sabia — digo.
Começando a analisar o ambiente. A ilha tem uma vegetação densa. Não consigo identificar nenhum fruto nas palmeiras dispostas pela praia. Nada de cocos ou bananas. A vegetação rasteira também é muito simples. Algo como ervas daninhas. O que é uma pena pois estou morrendo de fome.
— Deve ter algo para comer por aqui — digo.
— Esta com fome? — ele pergunta e então tira do bolso um saco de amendoins que estavam disponíveis no voo — Peguei isso da agua.
— E só me diz agora — puxo o saquinho e o abro sentindo o meu estomago roncando. Estava com tanta fome que minhas mãos tremiam. Tornando difícil abrir a embalagem então uso os dentes.
O amendoim salgadinho nunca foi tão saboroso. Vitalli mantem