Larissa
Acordei com o despertador irritante zunindo na minha cabeça, revirei os olhos e me levantei.
Desliguei o ar condicionado e saí enrolada no meu roupão. Ia tomar banho antes de acordar o Rangel, coitadinho, ele está exausto.
Tomei um banho rápido, o dia estava estranhamente frio, apesar do calor absurdo do Rio!
— Amor, acorda, não podemos perder o voo.
— Só mais uns dois minutos… — Rangel respondeu meio sonolento.
— Ok. — sorri e fui me vestir.
Eu valorizava muito o que Rangel fazia por mim, mesmo que ele não demonstrasse tanto carinho, ele provou que me ama. Passamos por muitas adversidades, mas quando o amor é real, a gente sempre volta.
Estou tentando me manter forte. Não quero chegar lá em BH mostrando ao meu pai que estou triste; quero transmitir confiança a ele. Quero fazer o papel de filha, independentemente de tudo. Minha relação com ele sempre foi complicada: ele cuidou de mim, mas amor e carinho, só para a Melyssa. E falando nela, gostaria muito de vê-la e falar alguma