Valdir
Apertei a campainha diversas vezes em menos de um segundo, a ansiedade pra desmascarar esse teatrinho corre a mil por hora dentro de mim.
A porta gigante se abre à minha frente e uma moça vestindo um avental azul me atende.
— Olá, eu vim visitar o meu tio, será que pode abrir mais a porta para que eu possa entrar?
— M-mas e-eu não estava te esperando...
— Com licença, não tenho tempo para isso — digo empurrando a porta para conseguir entrar, a moça se afastou preocupada.
Eu não consigo acreditar como eu fui tão tolo ao ponto de ter sigo guiado igual um bonequinho de fantoche.
— Senhor, o meu patrão não está, sente-se que eu vou chamar a minha patroa, por favor sente-se e não toque em nada.
— Isso, vá chamar a minha tia, tenho assuntos para tratar com ela, e por gentileza, se não for abusar de você, traga um