Ethan compra os ingressos e a pipoca. Nós assistimos ao filme que, por sinal, não era muito bom. Mas sua companhia foi incrível. Ele comentou o filme e fez piadas. Ele me mostrou um lado dele que eu não sonhava existir.
─ Lembre-se. – Ele diz quando saímos do cinema. – Você não pode reclamar.
─ Eu não estou reclamando.
─ Mas gostaria? – Ele especula.
─ Não adianta tentar, Ethan, eu não vou reclamar do filme.
Estamos parados em frente ao cinema – Tudo bem. Eu libero você do compromisso. – Eu estou rindo – É sério, pode falar.
─ Você não vai ouvir nada de mim sobre isso.
Ele levanta as mãos em uma declaração de rendição. – Ok. Vamos esquecer esse filme. – Ele está descontraído e eu estou amando esse Ethan que eu não conhecia. – Você quer caminhar um pouco?
─ Sim.
─ Então vamos. Vou te levar em um lugar. – Ele pega a minha mão e seguimos pela calçada em silêncio. A união das nossas mãos me dá uma sensação de segurança e aquecimento.
─ Onde estamos indo – eu pergunto.
─ Tem um bar aqui pe