HAFIQ
Duas pequenas pedras de brilhantes adornam singelamente as suas orelhas.
Um brilho suave dourado nos lábios e sandálias altíssimas do tipo “ Me come que eu gosto’’ arrematam o pacote delicioso de mulher a minha frente.
Tônia estende a mão para mim, piscando os cílios longos e sorri toda moleca.
— Estou bem, Hafiq?
Eu enlaço a sua cintura e arrasto o nariz por todo o caminho do seu pescoço, sentindo o seu cheiro indefectível de canela.
— Tão bem que se me olhar desse jeito novamente, eu te arrasto para o quarto.
Ela me jogou um beijo e uma piscadela com os seus olhinhos de gato e eu como um bobo por essa mulher, deixo-a passar na frente para apreciar a sua bunda redondinha mover-se sinuosamente enquanto ela caminha.
Antes de entrar no carro, eu ajeito o volume da virilha, consciente de que a noite será longa.
Tônia segue todo o percurso até a casa de Anusha em silencio, o rosto retesado e aquela mania de