Não havia assinatura.
"Ah, não há assinatura no cartão, então talvez você precise perguntar por aí para ver qual dos seus amigos escreveu isso", continuou Anna.
Lucas segurou o cartão com unhas e dentes; mesmo sem assinatura, ele sabia que era de Irene, pois ela era a única que o chamava de "Sr. Lucas".
"A Irene não está morta?", ele pensou. "Quando foi que ela escreveu esse cartão? Antes de morrer?"
"Senhora, você sabe com que frequência a caixa de feedback é aberta?", ele engoliu em seco e perguntou.
Anna balançou a cabeça. "Não tenho certeza sobre isso. Devo ligar e perguntar?"
"Por favor, ligue."
Ela pegou o telefone, ligou para a secretária do reitor e fez a pergunta em nome de Lucas.
"Fazemos isso aleatoriamente, dependendo da minha agenda. Às vezes eu abro uma vez por mês, às vezes uma vez a cada dois meses, mas não deixo a caixa intocada por mais de três meses seguidos."
A esperança que surgiu em Lucas desapareceu quando ele foi levado a acreditar que Irene lhe escreveu a mensa