Victoria Hayes
Na manhã seguinte , fui à confeitaria da Eliza, estava cheia, e isso me fez sorrir. Ver o sucesso dela me trazia uma alegria genuína. Eliza sempre foi determinada e merecia tudo aquilo. Assim que entrei, ela me avistou e acenou, me chamando para ir até a pequena sala nos fundos, onde sempre conversávamos com mais tranquilidade.
— Vic, preciso falar com você — ela disse, com uma expressão séria que me fez ficar preocupada imediatamente.
Sentei-me, tentando esconder a inquietação que começava a tomar conta de mim.
— O que foi, Eliza? — perguntei, nervosa. Eliza respirou fundo, como se estivesse preparando as palavras, o que só aumentou minha ansiedade.
— O Hiago... Ele esteve aqui algumas vezes, pedindo informações sobre o Heitor — começou ela. — A mãe dele não aceita que ele esteja morto. Ela quer alguma prova concreta. Como nunca encontraram o corpo... ela acredita que ele ainda possa estar vivo.
Fiquei em choque, incapaz de falar por alguns instantes. Meu coração ace