SEMANAS DEPOIS
Natalie reconheceu aquele cheiro e o calor do corpo do namorado, antes mesmo de ele abraçá-la por trás; ainda que estivesse em uma interessante conversa com suas amigas. Ela estava à espera dele, já que ele quem a levaria para casa. Ela agradecia por não ter que ir junto do irmão e a namorada dele, de vela, principalmente quando eles não conseguiam deixar de implicar um com o outro. Ainda não soube de onde saiu aquela implicância toda, mas no fim era até divertida. Bem, ao menos ela achava isso, ao contrário de seus pais e irmão, que viviam surtando.
— Olá, namorada.
Ela abriu um enorme sorriso.
— Ezra.
— Esperou muito?
— Não, minhas amigas me fizeram companhia.
— E estamos de saída.
— Bom namoro, pombinhos.
Natalie corou, como sempre. Mesmo que já estivesse acostumada com as provocações de suas amigas, não adiantava, ela sempre corava.
— Como foi seu dia?
— Foi quase perfeito.
— Quase?
Ezra pegou na mão da namorada, levando-a até seu carro.
— Sim,