Viro-me com um sorriso forçado para ele:
— Sem vacas.
Ele faz beicinho quando pego sua tigela e levo até a pia. Lavo a pilha de pratos que ele deixou, ignorando o suspiro que ele faz. Ele fala sobre essa vaca desde que comprou a casa de campo, mas, já que moramos em Londres em tempo integral, não precisamos ter uma vaca para ficar lá sozinha.
— Não me olhe assim — estreito meus olhos para ele quando termino de organizar a cozinha. Ele se encosta na ilha com os braços cruzados.
— Assim como?
— Com esse beicinho que eu conheço muito bem. E tudo o que você está pensando em fazer para me convencer, não vai funcionar. Não vamos comprar uma vaca — dou um último olhar antes de me virar, me abaixando para colocar a sopa na prateleira de baixo da geladeira. — Já conversamos sobre isso — falo, ig