Bernardo finalmente curado da sua Obsessão encontrou o que queria a anos atrás, uma esposa e uma família.Mas, Bernardo não é o mesmo de anos atrás, ele mudou e tudo mudou também.Seu passado não é lá dos melhores e isso com toda certeza lhe trará muitas Consequências!Diante disso Bernardo conseguirá deixar por completo todo o seu passado? Manuela pode ou não fazer ele enterrar tudo de vez e ter a vida feliz que ele sempre quis?Respostas... é isso que Bernardo procura nesse passado sombrio... e pra encontrá-las ele terá que enfrentar as consequências.Do livro Obsessão, vem aí... Consequências.Uma história cheia de emoções!
Leer másManhã de segunda-feira - Bernardo
- Mamãe! Entra chorando em nosso quarto Laura.
Puts, eu penso, logo agora que Manuela e eu estávamos tentando fazer aquele amor que a tempo não fazemos direito! Caramba, é difícil demais ficar sozinho com Manuela um tempinho, essas pequenas não dão espaço.
Me jogo pra lado na cama e coloco as mãos na cabeça em sinal de redenção.
- Desisto... eu digo bufando.
- Que foi minha pequena? Vem aqui com a mamãe... diz Manu chamando ela, ela sobe na cama e deita entre nós dois.
- A Lívia não deixa eu bincar com ela! Diz ela fazendo bico.
- Oh meu Deus, mamãe vai falar com ela... diz Manu beijando sua bochecha.
- Papai você biga com ela? Diz Laura pegando com suas mãozinhas em meu rosto.
- Brigo minha pequenininha, papai briga, agora vai lá vai, papai quer brincar um pouquinho com a mamãe... eu digo e Manuela me dá uma cotovelada por baixo das cobertas… Aí! Eu reclamo.
- Bincar de que? Ela pergunta.
- Brincar de nada filha, seu pai já vai trabalhar, não é Bernardo? Disse Manuela me repreendendo.
- Já, já vou trabalhar... eu digo me levantando da cama e indo pro banheiro.
Mais uma tentativa que não dá em nada essa semana, toda vez que Manuela e eu estamos lá no maior pique as meninas aparecem e nós não conseguimos nada, ta ai a desvantagem de ser pai, os filhos não deixam a gente em paz, mas eu amo demais as minhas pequenininhas, que agora tem 3 anos, até acho graça de quando elas aparecem de repente assim sem ninguém ver... É, a minha vida não podia está melhor, tenho uma esposa que me ama, filhas lindas e cheias de saúde, tenho o emprego que eu gosto, tenho tudo que um dia eu quis ter… Depois de tanto tempo sozinho e vivendo no caminho errado, é tudo novo pra mim, as vezes eu não sei lidar com algumas coisas, mas Manuela está me ajudando muito, ela é o meu porto seguro, ela sempre sabe o que fazer quando eu já não sei, por isso amo essa mulher, porque ela me completa.
Tomo um banho gelado para esfriar o meu corpo que ainda estava queimando, depois volto pro quarto pra me trocar, Manuela não estava mais, provavelmente havia ido resolver a briga das gêmeas, elas brigam bastante, uma sente muito ciúme da outra, mas elas se amam e se defendem, engraçado isso, se amam e brigam o tempo todo... parece até que já vi isso antes, eu penso… peguei meu terno no guarda roupas e me vesti.
Pego minha pasta e sai do quarto indo pra cozinha, Lena a senhora que trabalhou conosco a anos agora estava trabalhando em minha casa, já é da família totalmente, ela ajuda Manu com as meninas e com tudo na casa, Manu parou de trabalhar de modelo depois que ficou grávida, agora ela só faz assessoria das modelos, e faz isso em casa e pelo computador mesmo, às vezes ela vai na agência mas não frequentemente.Entrei na cozinha e minhas meninas já estavam sentadas em suas cadeirinhas esperando pelo café da manhã.
- Papai! Disse as duas junto.
- Minhas pequenas estão com fome? Perguntei dando um beijo em cada uma.
- A Laura disse que voxê vai bigar comigo papai! Disse Lívia.
- Brigar, brigar não, mas você não pode deixar sua irmã brincar sozinha, tem que brincar com ela também... eu disse me sentando a mesa.
- Bom dia Bernardo, o que vai querer hoje pro café? Perguntou Lena.
- O de sempre por favor Lena... eu disse.
- Mas papai, a Laura é uma boba, ela biga comigo e depois quer que eu binque com ela... disse Lívia.
- Pai já disse que não quer vocês brigando, não disse? Então...
- Mas... mas... dizia Laura, mas Manu interrompeu ela entrando na cozinha.
- Chega, chega, não quero vocês reclamando pro papai uma da outra... disse Manu... Bom dia amor! Ela me beijou e as meninas fizeram cara de nojo e nós rimos.
- Vai se atrasar Be, toma logo seu café... disse ela me servindo.
- Obrigado amor... eu disse... olha, devo chegar um pouco tarde hoje, tenho uns fornecedores pra visitar e umas obras pra aprovar na região dos lagos.
- Tudo bem, eu e as meninas podemos fazer o dever de casa sem o papai hoje não é amores... disse Manu e elas concordaram... Agora, quem vai querer mingau de arroz? Ela disse e as duas levantaram as mãozinhas... minhas filhas eram mesmo uma graça.
- O Benjamim ficou de vir aqui hoje Manuela pra poder falar com você sobre as novas modelos que precisam de assessoria... eu disse.
- Ah sim, tá bom... disse ela servindo as meninas.
- Bom, eu já vou, tô atrasado já... eu disse me levantando, fui até ela e a abracei pela cintura... espero que mais tarde possamos terminar o que estávamos começando hoje de manhã... eu disse em seu ouvido e ela sorriu.
- Eu também espero, se as Bernardinhas deixarem... disse ela rindo e eu a beijei e dei um tapinha em seu bumbum e as meninas riram.
- Papai já vai princesas, comportem-se e obedeçam a mamãe... eu disse beijando cada uma.
- Xau papai... disse as duas.
- Tchau Lena! Eu disse saindo.
- Tchau Bernardo, vá com Deus! Ela disse.
Peguei as chaves do meu carro em cima da mesinha da sala e sai rumo a minha construtora, ou melhor, uma das minhas construtoras porque agora tenho 3 pra ser exato, uma no centro do Rio, outra na região dos lagos e outra na baixada fluminense... ou seja, muito mais trabalho agora, sem tempo pra quase nada, faz tanto tempo que Manu e eu não sabemos o que é ter um tempo só pra nós dois, quando chego em casa as meninas me ocupam todo tempo querendo brincar, querendo me mostrar as coisas, querendo que eu ensine o dever de casa, nossa, ser pai não é fácil não, mas eu tô me saindo bem, tô me saindo melhor do que eu pensava que eu seria... enfim, o dia hoje promete ser cheio, então vou começar indo primeiro a construtora da região dos lagos e depois volto pro Rio pra resolver o restante.
Marisol se tornou a chefe dos assassinos de aluguel, e conseguiu o que ela sempre quis, ser respeitada, temida e viver loucuras, pois sua vida nunca foi uma vida normal... só não conseguiu um grande amor, e todos os dias no fim da tarde ela vinha até a janela da sua imensa sala e ficava observando o pôr do sol, pensando em onde estaria o seu grande amor, e desejando do fundo do coração que ele esteja feliz.Benjamim agora era o chefe da construtora da família, muito bem sucedido, muito cobiçado, até encontrou amor em Daniela, pra suprir a solidão que Marisol o deixou, mas esse amor não durou muito, mas lhe gerou uma felicidade imensa, a sua pequena Milena, que tornou-se a salvação de sua vida, e agora ele estava feliz e realizado e já não vive mais na solidão.Isabela terminou só, pois depois de tudo que ela fez, não tinha coragem de tentar
BenjamimDepois que falei com Daniela, eu liguei para Manu e pedi que ela me encontrasse em algum barzinho perto do hospital onde estava Bernardo, eu precisava dizer a ela o que Marisol me disse sobre Luan.Ela disse que iria, então me levantei e me arrumei, e saí indo para o bar.Cheguei e Manu já estava, já que era perto do hospital.– Me assustou Ben, o que queria falar de tão importante? Ela perguntou.– Manu, é sobre Luan… eu disse.– O que tem ele?– Ele era um bandido, um assassino Manu, ele estava junto com Pedro para matar o Bernardo… eu disparei.– Que? Como assim Ben? Quem lhe disse isso?– Bom, foi Marisol, foi ela que me avisou tudo aquela noite e aí mandou aqueles caras irem comigo até
Meu amores, estamos chegando ao fim... 😟ManuelaEu estava tão ansiosa e nervosa, tudo que eu mais queria era ver o meu Bernardo, abraçá-lo, cuidar dele, ele precisa de mim, eu quero ficar do seu lado, eu quero dizer o quanto o amo, falar do medo que senti em perdê-lo, e também perguntar o que aconteceu naquele lugar, o que houve com Pedro, e mais do que tudo, dizer a ele que eu poderia estar grávida, tudo indica que sim, que eu estou.Mas a demora estava me matando, eu não aguentava mais esperar.Andava de um lado pro outro na sala de espera, estava aflita.Finalmente veio uma enfermeira e disse que poderíamos vê-lo, ele já estava no quarto, mas não podíamos fazê-lo fala
ManuelaQuando acordei eu estava deitada em uma maca, em uma enfermaria, e não tinha ninguém… nesse momento me veio à mente, a vez que eu soube que Lohan havia morrido, eles me trouxeram para um lugar como esse e me apagaram, mas quando acordei Bernardo me disse que ele havia morrido mesmo… na mesma hora, me bateu aquele desespero... a minha vontade era me levantar e sair correndo pra saber o que aconteceu, mas eu não conseguia, ainda estava sonolenta… eu estava com muito medo, medo do que iriam me dizer, meu coração apertava, e no meu rosto as lágrimas já rolavam… porque não vem ninguém aqui pra me ajudar? Cadê todo mundo? Eu preciso me levantar, preciso saber o que aconteceu, preciso ver o Bernardo, eu não vou suportar se algo tiver acontecido com ele. BenjamimQuase 3
ManuelaQuando eu estava saindo com as mãos levantadas, ouvi três disparos… meu olhos se arregalaram, me virei para trás e Isabela estava paralisada… eu caí na mesma hora ao chão sem forças alguma.– Não! Eu disse baixinho, deixando as lágrimas correrem em meu rosto.De repente ouvi barulhos de carros chegando rapidamente… alguns homens vestidos de preto e armados saíram dos carros e entrando depressa no casarão eles correram até Isabela e a seguraram tirando a arma de suas mãos, mas ela também estava como eu, imóvel, e eles a levaram para fora, outro homem veio em minha direção perguntando se eu estava bem, se estava ferida, mas eu não conseguia responder, a voz dele estava longe, ele me pegou em seus braços e me levou para fora… tudo que eu mais queria agora, era forças pra correr até onde B
BernardoCheguei ao casarão o mais rápido que eu pude, parei o carro e meu corpo estava tremendo, minha cabeça já latejava, encostei a cabeça no volante e respirava fundo, repetindo a mim mesmo que eu tinha que ser forte, que não podia ter uma crise agora, não agora, Manuela precisa de mim… abri o porta luvas e peguei alguns calmantes, engoli uns três mesmo sem água e peguei também minha arma… desci do carro e olhei em volta, não havia ninguém, coloquei a arma atrás das costas presa na calça… passei do portão que estava entreaberto e fui em direção ao casarão, entrei no mesmo e nada, não tinha ninguém… subi devagar as escadas e caminhei pelo corredor, tudo estava muito escuro, só a luz da Lua é que iluminava o lugar… caminhei até um dos quartos e quando entrei Manuela estava em um canto amarrada numa cadeira, amordaçada e vendada, caminhei até ela devagar para não fazer barulho.
Último capítulo