Ser responsável por uma vida, por ser um ser humano que depende de mim para tudo... é assustador!
Além disso, não tenho certeza se Marcela compreende a complexidade e as consequências de ter um filho juntos.
Não se trata apenas de fornecer material genético; é preciso estar emocionalmente preparado, disposto a assumir responsabilidades, a cuidar, educar e amar uma criança.
E será que estamos prontos para isso?
Eu falo por mim, não estou pronto!
E nunca estarei!
Mas, ao mesmo tempo, vejo o sofrimento do meu irmão, Ícaro, e o desespero da nossa família.
A esperança de que um transplante possa salvar sua vida parece cada vez mais distante.
Se existe uma chance de ajudá-lo, de dar-lhe uma segunda chance, será que posso ignorá-la?
Não tenho respostas para essas perguntas.
Estou perdido em meio a um turbilhão de emoções, medos e dúvidas.
Preciso encontrar uma maneira de lidar com essa situação, de tomar uma decisão que seja a melhor para todos, principalmente para Ícaro.
Mas, por e