Capítulo 11. Murilo. Ela se foi.
Parei o meu carro em frente à casa da minha ternura e caminhei até a porta. Bati a porta..., bati de novo e novo e de novo, mas nada. Chamei pelo nome dela e nem assim ela respondeu. Fiquei quase meia hora batendo em sua porta sem ter resposta, até que uma senhora chegou perto de mim e com uma simples pergunta, pareceu que adagas foram lançadas e que o alvo era meu coração.
— Você é parente da mocinha que morava aí? — Ela perguntou com a voz tremula.
— Como assim morava? Ela se mudou quando? Se até ontem ela morava aqui. — Perguntei sem entender nada.
— Então, rapaz! Eu também estou sem entender nada. — Ela disse se aproximando de mim. — Quando acordei pela manhã havia um bilhete na minha porta, e a chave da casa dela embaixo do tapete do lado de fora.
Passou todas as perguntas possíveis pela minha mente. Será o que houve? Aline realmente fugiu de mim? Será que ela me odeia tanto assim?
— Posso dar uma olhada nesse bilhete? — Ela acenou e me chamou para ir até sua casa e quando chegu