O clima entre aquelas quatro pessoas havia ficado pesado, mas nada se comparava, com a cara de desapontamento que Amália olhava para o marido.
— Então era isso que você estava fazendo aqui, Filipo? — Perguntou séria, seus olhos estavam como duas brasas de fogo.
— Isso não é o que você está pensando. – Tentava explicar, mas era em vão, o que ela ouviu superaria qualquer desculpa rasa.
— Você não me deve explicações. — O cortou. — Tanto assim, que eu também não te devo, agora me deixe e vá continuar o que estava fazendo, pois como disse em casa, é um compromisso muito importante. — Zombou. — Podemos ir, André? Acho que perdi minha fome. — Levantou-se, ainda olhando nos olhos do marido.
Por mais que soubesse que o trato entre eles iria ser concluído, não imaginava que seria tão rápido, no fundo, bem, no fundo, ela pensava que ele poderia mudar.
— É claro Amália, vamos, eu vou te levar daqui. – André respondeu, se levantando também, mas antes, olhou para Filipo dos pés a cabeça, com olhar