Jhonathan Lancaster
O dia de hoje foi de muito trabalho. Eu estava completamente exausto, mas mesmo assim não deixei de ir à casa de Anthonella. Assim que cheguei, fui recebido por Joyce, que não perdeu tempo em suas brincadeiras habituais.
— Daqui a pouco cobrarei hospedagem. — Ela brincou enquanto abria o portão para que eu passasse.
— Boa noite, Joyce. Como está? — A cumprimentei, e ela respondeu dizendo que estava tudo bem.
Chegando à sala, Maria Fernanda grudou em minhas pernas e me abraçou.
— Tio Jo, sabia que ‘tilei’ sangue? Fez um ‘bulaco’ bem aqui. — Ela apontou para o curativo que estava em seu braço.
— Doeu muito?
— ‘Pa’ cacete! — Ela respondeu e logo foi repreendida por Anthonella. — A dinda disse que isso não é ‘palavão’.
— Mesmo que não seja, não quero que você fique repetindo esse tipo de palavra.
— Tá bom! Já ‘tendi.’ — Ela respondeu revirando os olhos. — Pode ‘faze’ nada nessa casa.
— Eu ouvi isso, Maria Fernanda. — Anthonella gritou da cozinha, e MaFê se desculpou.
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