A Filha do CEO (Cap. 161)
Nunca pensei que esse dia chegaria. Mesmo sabendo da cirurgia desde o ano passado parecia que algo dentro de mim ainda se recusava a aceitar que isso realmente estava acontecendo. Agora, sentada na cama do hospital, sentindo o cheiro forte de desinfetante no ar, a realidade parecia mais pesada do que nunca.
A porta do quarto estava entreaberta, deixando um feixe de luz entrar, mas o ambiente ao meu redor parecia sufocante, como se cada segundo que passava aumentasse a pressão em meus ombros. Meu coração batia tão forte que eu conseguia sentir cada pulsação ecoando no meu peito. A qualquer momento, eles viriam me buscar. A qualquer momento, eu estaria deitada naquela mesa de cirurgia, vulnerável, entregue à equipe médica.
Minhas mãos suavam, e eu as esfregava uma na outra em um gesto automático de nervosismo. Olhei para o relógio na parede, mas os ponteiros pareciam não se mover. Era como se o tempo estivesse em suspenso, como se o mundo lá fora continuasse, enquanto eu estava presa ne