319. MAL-ENTENDIDOS
NARRADORA
A mesma pergunta passava pela cabeça de todos.
Que enredo de situação era esse?
Quando Fenrir deu um passo à frente, Magnus fez o mesmo e agarrou sua fêmea, empurrando-a de forma dominante contra o peito.
—Ela é minha, Fenrir, eu a marquei —disse com uma seriedade que jamais usara com ele.
—Magnus, o que você está fazendo? Solta-me… —Hannah lutou um pouco.
—Não —sua aura começou a ficar perigosa—. Você está recém-marcada; não gosto que fique perto de outro macho, mesmo que seja meu irmão.
Declarou, e seus olhos afiados pairaram sobre Fenrir. Sempre haviam sido um só, mas nisso Magnus não estava disposto a compartilhar.
—Sinto muito, irmão, mas não posso entregar a minha companheira.
—O que diabos você está falando, Magnus?! —Hannah estava perdendo a paciência e Abigail tinha a cabeça uma bagunça.
—Vamos ver, vamos ver, como assim minha irmã é sua companheira? Ela não era a companheira do Fenrir? —Abigail apontou às suas costas.
—O quê?! Claro que não sou companheira dele! Me