267. DESTA VEZ, SEREI O PROTAGONISTA
MARIUS
— Desde que aproveitamos a luta no feudo dos lobisomens para escapar, não paramos um segundo.
— Avançamos até a noite em direção ao feudo dos vampiros, onde montamos um acampamento por perto.
— Meus planos eram muito claros, mas agora tudo foi pro inferno.
— Mesmo assim, ainda tínhamos uma feiticeira para entregar e muitas mentiras, porque, sinceramente, uma bruxa moribunda não era grande coisa.
— Mas essa garota conhecia os segredos daquele cristal misterioso e quem sabe mais o que de útil.
— Porém, fugindo às cegas, demos de cara com as encostas de umas montanhas.
— Nos desviamos do caminho para os vampiros, porra, Edgar, não vai dar tempo! — minhas palavras saíam aos trancos.
— Olhava para trás e achava que via olhos mortos já surgindo da escuridão. Estávamos entre a floresta e a parede rochosa.
— Uma caverna! Acho que vejo um buraco ali…!
— Edgar apontou com a cabeça para um ponto estreito. Nem sabíamos se passaríamos por aquela gruta apertada, mas não havia outra escolha.