ECOS DA PROFECIA - PARTE 2.
Sarati levantou-se sem mais nada a dizer. Com o anel na mão direita, pediu licença e retirou-se para a biblioteca. Os pais compreendiam que ela precisava pensar e deixaram-na livre para absorver tudo.
Alair estava na biblioteca, lia um dos livros e estava tão absorvido pela leitura que não percebeu a chegada de sua futura companheira. Ela sentou-se ao seu lado e colocou a mão delicadamente em seu braço, fazendo com que Alair voltasse à realidade, não sem antes buscar disfarçar o frêmito e as mãos suando por vê-la ali.
— Desculpe se o assustei. Vim para pensar um pouco sobre tudo o que está acontecendo, inclusive sobre esse anel que ganhei de minha avó. Você também tem um?
Alair tirou da camisa uma corrente com um anel estelar como pingente.
— Tenho, mas o meu não simboliza a realeza. Simboliza a função de guardião. Pertenceu a meu pai — respondeu Alair, enquanto Sarati chegava mais perto para observar, e quase o matava de ansiedade, diante da proximidade — Esse é o seu talismã, o mes