Saí de perto dos alfas perdedores a passos largos.
Era assim que o meu lobo estava se referindo a eles. Aliás, o meu lobo me arranhava por dentro, me criticando por deixá-los vivos. De acordo com ele, se estivessem mortos, ocupariam menos espaço no mundo e haveria menos risco de tentarem me trair no futuro.
Além de psicopata, é paranoico.
Para piorar, a minha terceira forma estava inquieta; a cada passo que me afastava da mansão alfa, mais contrariada ficava. Queria voltar para o quarto e provocar mais a espoleta, visto que a fera se encantava cada vez que ela inflava as bochechas ao se irritar comigo.
Saí do pátio para ir ao encontro dos Alfas para saber o que estava acontecendo. Quando os avistei, o lobo do meu pai tomou o controle dele e correu na minha direção.
Foi a cena mais bizarra e surreal que poderia acontecer num momento tenso como aquele. Algo que não veria nem em filmes de comédia. O lobo enorme do meu pai, um alfa, mais parecia um labrador carente ao saltar sobre mim e l