(Terceira Pessoa)
Próximo à fronteira do Clã da Lua de Sangue
O casal de adolescentes avistou um automóvel humano com os vidros pretos, parado ao lado de uma estrada de terra. Era o local combinado, eles não precisavam ver através do vidro para saberem quem estava lá dentro.
O jovem altivo lobisomem segurava a mão da mocinha firmemente, tanto um gesto de proteção quando de posse. Amigos de infância, ele sempre se sentiu atraído por ela, mas eram jovens demais para que ele agisse consoante aos seus sentimentos e impulsos.
Além disso, havia outro empecilho ainda maior e que a sua família jamais aceitaria: ela não era sua alma gêmea.
Relações sexuais seriam permitidas quando chegasse a hora “certa” para ele demonstrar seu interesse, isso, é claro, se ela consentisse. Especialmente nos eventos em homenagem a Baco, em que os membros considerados maduros interagiam sexualmente sem tabu ou preconceito.
A porta de trás do carro se abriu e o jovem casal entrou. O carro arrancou e seguiu por es