Enry acompanhava Danika pelo castelo até o quarto. Ao entrar no cômodo, ele fechou a porta com um movimento firme, e o olhar que trocaram fez o ar entre eles vibrar.
Danika se aproximou da cama, sentindo o peso dos eventos recentes ainda sobre seus ombros, mas a proximidade de Enry a deixava inquieta. Ele, por sua vez, observava cada movimento dela com um olhar intenso.
— Está tudo bem agora — disse ele, a voz baixa e rouca, enquanto se aproximava lentamente.
— Você sempre diz isso... — Danika respondeu, sua voz vacilando, mas seus olhos mantinham o contato firme com os dele.
Enry deu um meio sorriso e parou em frente a ela, seus corpos quase se tocando.
— E eu sempre cumpro — murmurou ele, seus dedos deslizando pelo braço dela até o ombro.
Danika sentiu um arrepio ao toque dele e inclinou a cabeça para o lado, seus olhos fixos nos dele.
— Às vezes, você faz parecer que... isso aqui é um jogo — disse ela, com um sorriso provocante.
Enry arqueou uma sobrancelha, seu sorriso se intensif